domingo, 18 de abril de 2010

Movimentos de Cultura na Periferia

A esperança movimenta a ação. Querer construir uma sociedade sem esperança talvez tenha sido um dos mais sinistros desígnios da contemporaneidade. A velocidade da tela torna a ação real morosa, quase impossível. Daí a morbidez, a insensibilidade, a falta de zelo pelo ser e pelo mundo.


A arte funciona como uma forma de sabotagem no sistema. Ela nos obriga a sonhar. Toda arte se faz enquanto projeção, e, assim sendo, rompe de algum modo, com o nosso senso de percepção do concreto. Em outras palavras, nos mostra um pouco da nossa medíocre existência.

A arte que nasce nos mais distantes espaços da cidade se constrói enquanto esperança pura. Utopia. E, mais do que qualquer outra forma, a literatura liberta, emancipa e humaniza. Nos mostra que ainda é possível sonhar.

Novos artistas, novos poetas, novos escritores são os novos construtores de um novo amanhã.

Procure se informar sobre os movimentos de cultura periférica.

[Edu - postado inicialmente em http://edukaw.blogspot.com/]

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