As páginas da História
O papel que é branco
alva estrela de paz
luminosa flor no céu,
Cintila radiante meteorito
como um copo de leite
que doce fosse meu néctar
essa folha sem sombra.
No Alvorecer
Aparece a mão esquerda
que com a cor de Zumbi
e as armas de Marighella
escrevem as primeiras letras
No caderno
Com Sangue.
Em rubro tinge-se o papel.
Sangue de Guevara
Sangue dos que caíram
Sangue de Inocentes
Sangue na Bandeira.
Sangue da História
E a memória tinge folhas
de um livro com sangue.
3 comentários:
Lindo poema, cara. Adorei.
muito lindo mesmo espero chegar a este nível
um abraço
Valeu gente esse poema é um grito e ousadia e algumas palavras de ousadia para a folha em branco. É isso ai gente. Abraços.
Postar um comentário