sábado, 23 de janeiro de 2010

As páginas da História




O papel que é branco
alva estrela de paz
luminosa flor no céu,
Cintila radiante meteorito
como um copo de leite
que doce fosse meu néctar
essa folha sem sombra.

No Alvorecer
Aparece a mão esquerda
que com a cor de Zumbi
e as armas de Marighella
escrevem as primeiras letras
No caderno
Com Sangue.
Em rubro tinge-se o papel.

Sangue de Guevara
Sangue dos que caíram
Sangue de Inocentes
Sangue na Bandeira.
Sangue da História

E a memória tinge folhas
de um livro com sangue.

3 comentários:

Angels 23 de janeiro de 2010 às 20:52  

muito lindo mesmo espero chegar a este nível
um abraço

Samuel Macário 27 de janeiro de 2010 às 00:26  

Valeu gente esse poema é um grito e ousadia e algumas palavras de ousadia para a folha em branco. É isso ai gente. Abraços.

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