sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Um poema da margem esquerda.

Novos tempos

A soprar novos ares à esquerda
imortais lembranças de outrora
meus herois, que tombaram na alameda
aguardam ao tempo da desforra.

Sorriem hienas descaradas
em seus ternos-engomados-competentes
à pobreza, lançam sobras esbanjadas
escarram no mendigo, no carente.

Ilustres construtores da opressão
mestres da mentira original
o que gera a riqueza é a miséria
a consciência é o que derrota o capital.

Bem vivos estão em minha gente
Che Guevara, Marighella, Lampião,
Conselheiro no arraial valente
Zumbi, o orgulho da nação.

A vitória aguarda alegremente
a coragem dos filhos do cansaço
seremos povo livre-independente
se olharmos para adiante no espaço.

Então custa a nós mesmos refazer
o trabalho de nossos ilustres sonhadores
para uma vida de ódio, o prazer
de sermos nós libertadores.

(Edu)

2 comentários:

Flavia 5 de dezembro de 2009 às 23:21  

Parabéns Du pelo belissímo trabalho, tenho uma admiração tamanho por ti.
Desse Ser que é Coração e mente inqüietante kkk.

Eduardo Kawamura 6 de dezembro de 2009 às 22:12  

Valeu, Flavinha, vc sabe que por onde vc estiver nos estaremos com você.
Abração!!!

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