Um poema da margem esquerda.
Novos tempos
A soprar novos ares à esquerda
imortais lembranças de outrora
meus herois, que tombaram na alameda
aguardam ao tempo da desforra.
Sorriem hienas descaradas
em seus ternos-engomados-competentes
à pobreza, lançam sobras esbanjadas
escarram no mendigo, no carente.
Ilustres construtores da opressão
mestres da mentira original
o que gera a riqueza é a miséria
a consciência é o que derrota o capital.
Bem vivos estão em minha gente
Che Guevara, Marighella, Lampião,
Conselheiro no arraial valente
Zumbi, o orgulho da nação.
A vitória aguarda alegremente
a coragem dos filhos do cansaço
seremos povo livre-independente
se olharmos para adiante no espaço.
Então custa a nós mesmos refazer
o trabalho de nossos ilustres sonhadores
para uma vida de ódio, o prazer
de sermos nós libertadores.
(Edu)
2 comentários:
Parabéns Du pelo belissímo trabalho, tenho uma admiração tamanho por ti.
Desse Ser que é Coração e mente inqüietante kkk.
Valeu, Flavinha, vc sabe que por onde vc estiver nos estaremos com você.
Abração!!!
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