sexta-feira, 9 de outubro de 2009

42 anos da Morte de Che!


"Há que endurecer-se, mas sem jamais perder a ternura" (Che Guevara)

Há 42 anos, exatamente, no dia de 9 de outubro de 1967, o maior ícone revolucionário de todos os tempos, Che Guevara, era executado pelo soldado boliviano Mário Terán, a mando do Coronel Zenteno Anaya na aldeia de La Higuera, na Bolívia.

Um símbolo de luta que foi morto por lutar pelos ideais de igualdade, Guevara era médico e foi presidente do Banco Nacional e Ministro da Indústria de Cuba, ajudou Fidel a derrubar o governo tirano de Fulgencio Batista. Além disso foi o maior símbolo de luta, um símbolo que não morreu, ficou vivo dentro de nossos ideais, na nossa luta e nos nossos sonhos. Um homem que percorreu toda a Ámerica na tentativa de ajudar quem mais necessita, e nos últimos anos lutou pela unificação da Ámerica. Che nos deixou mas seu ideal ainda vive em nós e principalmente no nosso projeto. O socialismo é mais vivo que nunca!!!! Então vamos lutar pelos nossos ideais com nossas armas, papel e caneta, arte e palavra e nossos sonhos! O Socialismo ainda vive! Aqui nos nossos sonhos e ideais. Um viva a Che neste dia, homenagem ao grande homem de luta!!!!

Salve Ernesto Che Guevara!!!!



E amanhã nossa luta continua, amanhã segue nosso caminho contra a opressão, segue nossa ousadia.

10/10/2009 a partir das 15:00 a luta continua. Te espero lá. Vamos Ousar!!!

(Samuel Macário)

1 comentários:

Eduardo Kawamura 9 de outubro de 2009 às 17:55  

Mandou muito bem, Samuca, o Che é o norte dos lutadores revolucionários. E escreveu vários poemas. Eis um deles.

Pobre velha María...
não reze para o deus inclemente que frustrou suas esperanças,
sua vida inteira,
não peça clemência desde a sua morte,
sua vida foi horrivelmente coberta de fome
e termina coberta pela asma.
Mas eu lhe quero anunciar,
numa voz baixa viril de esperanças,
a mais vermelha e viril das vinganças.
Quero jurá-la na exata
dimensão de meus ideais.
Pegue esta mão de homem que parece a de um menino
entre as suas, polidas pelo sabão amarelo,
esfregue os calos duros e os nós puros
na suave vingança de minhas mãos de médico.
Descanse em paz, María,
descanse em paz, velha lutadora,
seus netos viverão todos para ver a alvorada.

(Ernesto Guevara - Homenagem à sua paciente, ainda na época de médico, que morre vítima da asfixia da asma e do descaso social)

(Edu)

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