quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Jornada Carlos Marighella - a todos e a todas que têm a coragem de dizer



Há quase 40 anos o Estado brasileiro derrubava um de seus mais bravos lutadores: Carlos Marighella. A miséria e a exploração da maioria de nós para o sustento de uma minoria de parasitas é uma das vergonhosas marcas que carregamos desde o período colonial. Carlos Marighella dedicou sua vida a construir uma nação para todos, justa, igualitária, socialista; foi assassinado por isso, foi assassinado por ter tido a coragem de dizer.

Em sua memória convidamos a todos e a todas a participarem de uma jornada de atividades em homenagem a Carlos Marighella.

No dia 24 de outubro, às 15:oo horas, no Espaço Cultural Carlos Marighella, estaremos conversando sobre o que foi a ditadura militar no Brasil; a violência a que se seguiu, e o seu objetivo: garantir regalias a burguesia nacional e servir aos interesses capitalistas estadosunidenses.

Tudo isso recheado de arte e literatura do período, claro. Afinal, a história é uma de nossas mais valiosas armas.
(Rua Carvalho de Araujo, 05, Guaianases - Prox. a rua Oteb Augusto Ribeiro e a Estrada de Poá)

No dia 01 de novembro, às 15:00 horas, também no Espaço Cultural Carlos Marighella, vai rolar um bingo cultural, que nos ajudará no custeio do Espaço, com música, petiscos e muita poesia. Às 16:30 haverá um momento para trocas de livros e cd´s: se tiver em casa algum livro ou cd que não quer mais, leve, quem sabe você encontre algo que te interesse.

Ao longo do mês de novembro estaremos organizando uma atividade centralizada em memória de Marighella, ainda sem data, fique atento.

As palavras dos lutadores não se apagarão enquanto houver injustiça em algum lugar deste planeta.

(Edu)

RONDÓ DA LIBERDADE,

É preciso não ter medo,
é preciso ter a coragem de dizer.

Há os que têm vocação para escravo,
mas há os escravos que se revoltam contra a escravidão.

Não ficar de joelhos,
que não é racional renunciar a ser livre.
Mesmo os escravos por vocação
devem ser obrigados a ser livres,
quando as algemas forem querbradas.

É preciso não ter medo,
é preciso ter a coragem de dizer.

O homem deve ser livre...
O amor é que não se detém ante nenhum obstáculo,
e pode mesmo existir até quando não se é livre.
E no entanto ele é em si mesmo
a expressão mais elevada do que houver de mais livre
em todas as gamas do humano sentimento.

É preciso não ter medo,
é preciso ter a coragem de dizer.
(Carlos Marighella)


Nós temos a coragem de dizer.

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